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Discentes de Geografia realizam atividade prática em Ribeirão Preto

Publicado: Quinta, 31 de Julho de 2025, 09h21

  

Nos dias 26 e 27 de julho, discentes do curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), realizaram atividade de campo na cidade de Ribeirão Preto (SP). A viagem faz parte das disciplinas de Geografia Urbana, Mobilidade Urbana, Geografia dos Transportes, Geografia Política, Geografia Econômica e Regionalização do espaço brasileiro, da graduação em Geografia.

Participaram das atividades o coordenador do curso de Geografia da UFTM e responsável pela atividade de campo, professor Marcos Antônio Silvestre, a professora Elisa Pinheiro e o professor Marcos Matushima, ambos da UFTM. Também participou da atividade o professor Toni de Souza, de Ribeirão Preto.

Para o professor e coordenador o curso de  Geografia da UFTM, Marcos Silvestre, as “atividades de campo são fundamentais à formação do geógrafo, pois, fundamentadas na teoria, proporcionam o conhecimento e as habilidades necessárias para mapear e analisar o espaço e nele intervir com proposições que considerem suas múltiplas dimensões.

 

 

No sábado (26), os participantes estiveram na área central - antiga estação ferroviária, baixada, Praça XV e Praça da Bandeira. O objetivo do percurso foi reconhecer os elementos e fatos históricos que contribuíram para o desenvolvimento da cidade de Ribeirão Preto, tais como a dinâmica da (re)produção e (re)apropriação desigual da área central. Esta parte da atividade de campo contou com a participação do professor Toni de Souza, conhecedor da geografia ribeirão-pretana.

No período da tarde de sábado, a atividade focou na Zona Sul, incluindo as Avenidas Nove de Julho, Presidente Vargas, João Fiúsa e o Parque Carlos Raya. Na Zona Sul buscou-se perceber o produto histórico resultante de ações orquestradas e interesses de classes e de agentes sociais específicos, além de compreender a lógica da produção imobiliária e as ações do Estado no dinamismo socioespacial urbano.

No domingo (27) os trabalhos continuaram no Shopping Iguatemi, também localizado na Zona Sul. Foi demonstrado os eixos de expansão dos loteamentos fechados de alto padrão, e, contraditoriamente, a Zona Oeste, com a materialização do processo de luta por moradia da população do Jardim Progresso, antiga ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem-teto. 

As atividades de campo continuaram no bairro Parque Ribeirão Preto, onde reside grande parte da classe trabalhadora da cidade. Por fim, a visita seguiu para o Distrito Industrial I, demonstrando aspectos da políticas de desenvolvimento econômico, com foco no setor empresarial. 

 

 

No domingo, o objetivo das atividades de campo foi entender os condicionantes históricos das desigualdades socioespaciais urbanas, com a extensão do tecido urbano e propagação das classes menos favorecidas. 

Dentre as contribuições das atividades de campo ao longo da graduação, a aluna do 5º período do curso de Geografia, Analice Gallo, destaca que a viagem à Ribeirão Preto “possibilitou observar, na prática, diferentes processos urbanos, como a expansão da cidade, a segregação socioespacial e os interesses que moldam o espaço urbano, sejam eles sociais, políticos ou imobiliários.” Para o aluno do 7º período, Davi Abner, atividades de campo são necessárias para a formação do geógrafo e professor, funções a serem exercidas futuramente pelas discentes de Geografia.

“Atividades como essa são fundamentais para estimular a construção de um olhar crítico sobre a realidade, contribuindo para a formação de profissionais mais atentos e conscientes das transformações do território, o que na minha visão, é essencial para todos nós, futuros geógrafos”, ressalta a aluna Analice Gallo.

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