Fazenda de Ensino e Pesquisa da UFTM em Iturama conta agora com estrutura de casa de vegetação e estufa agrícola

O Campus Universitário de Iturama conta agora com uma nova conquista que irá promover benefícios para o ensino e pesquisa além de reforçar a estrutura oferecida aos cursos da instituição. Um projeto elaborado pelos professores Alexsander Seleguini, Christiane Augusta Diniz Melo e Marcelo Rodrigues do Campus Universitário de Iturama foi contemplado com R$30 mil reais advindos da Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente das Bacias dos Rios Paranaíba e Baixo Rio Grande. Com os recursos, foi construída uma casa de vegetação e uma estufa agrícola, as estruturas são utilizadas em pesquisas agronômicas básicas e aplicadas e em projetos de extensão voltados para a comunidade.

As estruturas foram instaladas na Fazenda de Ensino e Pesquisa da UFTM (Fazenda Escola Dr. Alípio Soares Barbosa), e serão utilizadas no desenvolvimento de atividades de extensão, ensino e pesquisa dos cursos do Campus Universitário de Iturama.

O projeto foi idealizado pelos docentes do curso e apresentado a direção do campus e Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPPG. Em 2019, a proposta foi apresentada ao promotor de justiça do Ministério Público de Minas Gerais – MPMG, Carlos Alberto Valera. Após apreciação o projeto foi contemplado com recursos  oriundos de Termos de Ajustamento de Condutas (TACs) ambientais. Para a realização da obra, foi estabelecido um acordo de cooperação entre a Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, e Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba – Funepu. As obras foram finalizadas recentemente.

Para o  diretor geral do Campus, professor Helder Barbosa Paulino, as novas estruturas serão um importante componente para o campo da pesquisa e do ensino. As atividades ali desenvolvidas irão proporcionar a produção de pesquisas e artigos científicos de maior impacto pelos discentes e docentes que utilizarão as estruturas. “Esse investimento feito via convênios vai garantir o início de atividades de pesquisa de padrão mais elevado no Campus. O impacto poderá ser notado no curto e médio prazo, em melhoria na qualidade de ensino e com as pesquisas que poderão ser iniciadas a partir de agora.”, esclareceu o diretor geral do Campus.

De acordo om o idealizador do projeto, professor Alexsander Seleguini, a casa de vegetação e a estufa agrícola são estruturas utilizadas para proteger plantas contra os agentes meteorológicos e biológicos exteriores. No seu interior se pode cultivar os mais diversos tipos de plantas. Grande parte das pesquisas agronômicas básicas e aplicadas e da produção comercial de algumas plantas hortícolas são feitas nestes ambientes. As casas de vegetação permitem alterar o microclima de um determinado ambiente, viabilizando o cultivo das culturas em épocas desfavoráveis do ano bem como ampliar o período de produção, proporcionando maior produtividade e melhor qualidade do produto colhido. “As estruturas irão contribuir para o fortalecimento das pesquisas docentes, garantindo a experimentação agronômica para os diversos projetos de pesquisas vinculados aos docentes do curso, sejam eles projetos de iniciação científica ou projeto de trabalho de conclusão de curso. Almeja-se também a consolidação dos grupos de pesquisa no campus e a criação de novos grupos de pesquisa, aumentando dessa forma a produção científica e a formação de competências técnicas necessárias para o desenvolvimento tecnológico. A estrutura irá ainda atender à demanda crescente de trabalhos de pesquisa das áreas de horticultura, fitopatologia, entomologia agrícola, fisiologia vegetal, genética melhoramento de plantas, solos, forragicultura, irrigação, análise de alimentos, etc.”, destacou o professor.

Fotos: Alexsander Seleguini/UFTM