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Internacionalização

Professora da UFTM ministra aula para Mestrado em Educação na Angola

Publicado: Quarta, 20 de Setembro de 2017, 08h05
Marinalva na defesa de TCC
Professora Marinalva (à dir.) em uma defesa de TCC em Angola

A professora Marinalva Barbosa, do Departamento de Linguística e Língua Portuguesa da UFTM, acabou de voltar da Cidade do Sumbe, na Angola, onde ministrou disciplina e conferência sobre metodologia e ensino da língua portuguesa, no âmbito de Mestrado em Educação Pré-Escolar, no Instituto de Ciência da Educação do Cuanza Sul. O convite para ministrar as aulas no país é resultado de uma parceria entre o Instituto e a UFTM, que começou em 2014 com o Seminário Brasil-Angola, realizado na Universidade.

Cidade do Sumbe - Angola
Cidade do Sumbe - Angola

As atividades na Cidade do Sumbe aconteceram no período de 4 a 16 de setembro. Também foram realizadas reuniões sobre formalização de convênios acadêmicos, realização de pesquisas, organização de publicações, dentre outras.

A professora relatou detalhes do que considerou a experiência pessoal e acadêmica mais impactante que já teve. “Primeiro aprendizado: num contexto em que livros não jorram como mananciais - são como gotas no deserto -, a posição professor ganha uma centralidade densa”, observou.

Instituto Superior de ciências de educação do Cuanza Sul
Instituto Superior de Ciências de Educação do Cuanza Sul

As aulas no Instituto de Ciência da Educação tiveram duração diária de cerca de seis horas. Em um dos dias, a professora deu uma atividade de leitura e escrita do estudo dirigido de um texto teórico, feita grupo a grupo, sobre os significados, as estratégias e os sentidos do ato de ler e escrever. As respostas para as questões deveriam ser o resultado das compreensões construídas sobre o texto lido. Ao completar a carga horária, Marinalva relatou uma atitude curiosa dos alunos. “Mediante a absoluta ausência da parte dos alunos de movimentos que reivindicassem o final da aula, vi-me obrigada a avisá-los que poderíamos e deveríamos ir para casa. Expliquei que a atividade que estava sendo desenvolvida continuaria no dia seguinte. Todos me ouviram, mas voltaram para as suas discussões. Diante disso, resolvi também não sair. Esperei. Quando já se aproximava das quase sete horas de aulas, muito lentamente começaram a se movimentar. Ainda assim, sem pressa”. Os estudantes disseram que apreciaram a experiência de aprender a ler e escrever de um modo diferente.

Fotos: Divulgação/UFTM

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