Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
Extensão Universitária

Projeto de extensão cria página nas redes sociais para gestantes e familiares sobre COVID

Publicado: Quarta, 25 de Novembro de 2020, 11h41

 

O projeto de extensão “COVID-19 e seu impacto na gestação, parto e puerpério: o que sabemos? O que você precisa saber?”, que tem como coordenadora Mariana Torreglosa Ruiz, docente do curso de graduação em Enfermagem da UFTM, deu origem às redes sociais @nascer.e.covid, com contas ativas no Instagram® e Facebook®.

As redes sociais do projeto iniciaram suas atividades no mês de novembro e tem sido realizadas três postagens semanais: às terças, quintas e sextas-feiras. As postagens abordam temas sobre controle, prevenção, diagnóstico e tratamento da COVID-19.

Este projeto tem por objetivo popularizar informações sobre o impacto da COVID-19 na gestação, parto e puerpério, por meio da divulgação de dados de pesquisa de revisão, com linguagem clara, acessível e ilustrada para a comunidade tendo como veículo essas mídias sociais.

As informações são transmitidas de modo que gestantes e seus familiares entendam os riscos aos quais estão expostos e por que são mais susceptíveis às infecções. O projeto também tem por objetivo apresentar o perfil da doença nessa população específica, visando promover medidas preventivas para esse grupo.

Projeto de pesquisa

Os dados apresentados serão extraídos de publicações do projeto de pesquisa intitulado “O impacto da COVID-19 na gestação, parto e puerpério: scoping review”, contemplado com apoio do CNPq, aprovado em processo para pesquisas de enfrentamento da COVID-19, suas consequências e outras síndromes respiratórias agudas graves.

O projeto de pesquisa tem como coordenadora a professora Mariana Torreglosa Ruiz e como integrantes da equipe as pesquisadoras Karoline Faria de Oliveira (Departamento de Enfermagem na Assistência Hospitalar) e Jacqueline Faria de Oliveira (Hospital de Clínicas da UFTM); a professora do curso de graduação em Medicina, Marina Carvalho Paschoinie e a professora Monika Wernet, do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal de São Carlos - UFSCar.

Os resultados parciais do projeto de pesquisa foram apresentados no Seminário Marco Zero, promovido em outubro de 2020 pela agência de fomento (CNPq) e Ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação, quando se ressaltou a necessidade de divulgação dos dados de pesquisa para a população, pela tradução do conhecimento.

A tradução do conhecimento a partir da síntese das evidências científicas, com linguagem clara, adaptada e acessível, sem jargões científicos, tem por objetivo reduzir o abismo entre a ciência/pesquisa, universidades e comunidade, além de expandir a educação em saúde, promover hábitos mais saudáveis e comportamentos preventivos. “Espera-se que, ao final, reduza a veiculação de fake news, principalmente relacionadas à COVID-19. Nesse sentido, as redes sociais mostram-se como importantes ferramentas enquanto geradoras e propagadoras de conhecimento, com amplo alcance”, ressaltou Mariana.

Após a participação no Seminário, a coordenadora e pesquisadoras selecionaram um grupo de acadêmicas e pós-graduandas para compor a equipe executora do projeto extensionista. O grupo é formado pelas acadêmicas do curso de graduação em Enfermagem da UFTM Hillary Florença Sousa Tobias Angotti, Ingrid Rosane Pinto, Jéssica Aparecida da Silva, Jéssica Fernanda Marcelina Fernandes Ferreira e Mariana Medeiros Souto Oliveira;  também pela acadêmica do curso de Terapia Ocupacional da UFSCar, Esther Flora Riguetto Lopes; pela enfermeira residente em Enfermagem Obstétrica pela Universidade de São Paulo, Nayara Freitas Azevedo; e pelas enfermeiras pós-graduandas da UFSCar, Ana Izaura Basso de Oliveira e Bruna Felisberto de Souza.

“Sabe-se que a COVID-19 é uma doença nova e pouco se conhece ainda sobre os efeitos da infecção para gestantes, puérperas (mães após o parto) e recém-nascidos, assim como o risco de transmissão vertical. As alterações fisiológicas da gestação predispõem a infecções e desenvolvimento de formas graves da doença e, em pandemias anteriores por vírus respiratórios da família coronavírus, ocorreram desfechos graves, fazendo com que esse público fosse classificado como grupo de risco e prioritário para assistência. Infelizmente, dados brasileiros têm apontado alta morbimortalidade (índice de pessoas mortas em decorrência de uma doença específica dentro de determinado grupo populacional) na população obstétrica (gestantes e puerpéras). Enquanto ainda não temos a resolução da doença nem vacina disponível, a melhor estratégia continua sendo a prevenção”, alertou e concluiu a coordenadora do projeto.

Acesse as páginas do projeto nas redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/nascer.e.covid/?hl=pt-br

Facebook: https://www.facebook.com/nascer.e.covid

0
0
0
s2sdefault
Fim do conteúdo da página