Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
Internacionalização

Professor da UFTM integra equipe de escavação de tumba no Egito

Publicado: Terça, 17 de Setembro de 2019, 08h38
Pesquisadores do Projeto frente à paisagem das tumbas em Luxor
Pesquisadores do Projeto frente à paisagem das tumbas em Luxor

 

Um projeto argentino que busca escavar, restaurar e pesquisar a tumba de um nobre egípcio, chamado Amenmose, que viveu entre os anos de 1479 e 1458 antes de Cristo, coloca a UFTM entre as universidades brasileiras que trabalham internacionalmente com pesquisas egiptológicas.

Professor Fábio Frizzo, do curso de História da UFTM
Professor Fábio Frizzo, do curso de História da UFTM

 

O professor Fábio Frizzo, do curso de História da UFTM, foi convidado pela diretora da missão argentina “Projeto Amenmose”, a professora Andrea Zingarelli, egiptóloga da Universidad Nacional de La Plata, para participar como pesquisador adjunto. “Meu envolvimento com o projeto veio por meio do convite da professora Zingarelli, com quem mantenho contatos acadêmicos desde o meu doutorado, que ela coorientou”.

Professora Andrea Zingarelli trabalhando em escavações anteriores
Professora Andrea Zingarelli trabalhando em escavações anteriores

 

Fazem parte da missão a Universidade Nacional de La Plata (UNLP), a Universidade Nacional de Cordoba (UNC), a Universidade de Buenos Aires (UBA) e o Conselho Nacional de Investigações Científicas e Técnicas da Argentina (CONICET), trabalhando em conjunto com o Ministério das Antiguidades do Egito na pesquisa e preservação do patrimônio cultural da humanidade localizado naquele país. 

Os pesquisadores que compõem o projeto preparam as malas para a viagem. As autoridades egípcias autorizaram o trabalho na tumba entre os meses de janeiro e fevereiro de 2020.

A tumba

A tumba foi cavada nas formações rochosas naturais da região, conhecida hoje como Sheikh Abd el-Qurna, na atual cidade de Luxor, no Egito. Na época da vida de seu dono, era a região da cidade de Tebas, que serviu por muito tempo como a capital do Egito faraônico.

Membros da equipe visitando a entrada de algumas tumbas em Luxor
Membros da equipe visitando a entrada de algumas tumbas em Luxor

 

O homem para o qual a tumba foi elaborada chamava-se Amenmose, responsável pela construção da Necrópole Real de Tebas, lugar onde eram enterrados os faraós naquele período.

Descoberta em escavações anteriores do local, a tumba conta com uma decoração de relevos e painéis riquíssimos para a compreensão da cultura faraônica do período. “O sítio não foi publicado integralmente e não houve grandes esforços de preservação. Assim, este patrimônio está correndo risco de desaparecer sem que tenha sido estudado e publicado internacionalmente. O projeto foi elaborado justamente para gerar um conhecimento maior sobre este patrimônio da humanidade no sentido de preservá-lo para posteridade”, explicou o professor Fábio.

A missão está em fase de busca por recursos financeiros com as agências argentinas e internacionais. “Como retorno para a UFTM, acho importante destacar que essa participação coloca a Universidade num contexto internacional de pesquisas egiptológicas, em que poucas universidades brasileiras estão inseridas. Também é a divulgação de produção científica brasileira, no âmbito internacional, acerca do passado da humanidade e de preservação de seu patrimônio material”, concluiu Fábio.

Periódico internacional

O jornal diário argentino La Nación publicou noticia sobre a missão do Projeto Amenmose, relatando também a participação da UFTM nos trabalhos arqueológicos.

Confira no link: https://www.lanacion.com.ar/sociedad/egiptologas-las-mujeres-avanzan-en-el-estudio-de-papiros-tumbas-y-faraones-nid2284378

 

Fotos: Divulgação/UFTM

0
0
0
s2sdefault
Fim do conteúdo da página